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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

JAC reduz preço do J6 e lança série especial do J3


A JAC Motors planeja criar uma “gordura” extra até o retorno da medida que aumenta em 30 pontos percentuais o IPI (Imposto para Produtos Industrializados) para carros importados, o que consequentemente aumentará os preços dos mesmos na praça. Mas antes disso acontecer a fabricante quer ampliar suas vendas com a ajuda da série especial “Brasil” para os modelos J3.


Sem mudar os preços – R$ 37.900 para o hatch e R$ 39.900 para o sedã – a edição limitada tem como atrativo os bancos revestidos em couro de série. Vidros com película escura e adesivos da série completam o pacote.


O plano da JAC também inclui a redução de preços da minivan J6. A versão de cinco lugares, antes vendida por R$ 58.800, agora custa R$ 55.900, ao passo que a versão Diamond, com sete assentos, passou de R$ 59.800 para R$ 57.900.
Fonte:  iGCarros

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Minivan JAC J6 já está nas concessionárias


O processo de homologação do J6, a minivan da JAC Motors, ainda não foi finalizado, mas o carro já pode ser visto em algumas concessionárias da marca pelo país. O lançamento está programado para o início do segundo semestre, mesmo assim o veículo já teve seus preços definidos: custará R$ 58.900 na versão de entrada e R$ 60.300 na opção com sete assentos.


O J6 é anunciado com motor 2.0 16V a gasolina de 136 cv e apenas com opção de câmbio manual de 5 marchas. De acordo com a JAC, o conjunto permite ao carro ir do 0 aos 100 km/h em 13,1 segundos e atingir 183 km/h de velocidade máxima. Dados sobre consumo de combustível ainda não foram divulgados pela marca chinesa.


A exemplo dos modelos J3 e J3 Turim, a lista de itens e equipamentos da minivan também é ampla: inclui freios ABS, airbag duplo frontal, ar-condicionado, rádio CD-Player com porta USB e até suspensão independente na traseira, tecnologia mais comum em carros de luxo.

A fabricante informa que o J6 mede 4,55 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,71 m de distância entre-eixos. Já o porta-malas comporta 710 litros de volume de bagagem ou 2.220 l com todos os bancos traseiros rebatidos. Com esse porte e capacidades, a minivan da JAC concorre com modelos como Chevrolet Zafira, Citroën C4 Picasso e Kia Carens.
Fonte: iGCarros

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sob holofotes no Brasil, JAC apresenta Refine em Xangai


A forte chegada ao Brasil não impediu que a JAC Motors descuidasse do mercado local. A fabricante chinesa apresentou no Salão de Xangai a Refine Hechang, versão topo de linha da van que já atua por lá. Seu diferencial está no entreeixos, de longos 3,080 mm – principal responsável por sua capacidade de transportar até sete passageiros, graças à última fileira de bancos, que pode levar três passageiros.

Para o motorista, bancos com oito tipos de ajustes elétricos e painel em LCD, além de DVD no console central – encontrado também nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. Em segurança, a Refine Hechang entrega airbag duplo e ABS com EBD. Quem empurra a grande van é um motor 1.9 a diesel, de 135 cv e 29,1 kgfm de torque, ou um bloco 2.0 turbo a gasolina, de 174 cv e 27,6 kgfm de torque.

J3 "Versão Brasil"

A JAC também mostrou em Xangai o J3 “Versão Brasil”, apresentando aos visitantes como é o modelo exportado para cá. Com 242 modificações em relação à versão chinesa, o exemplar que roda por aqui passará também a ser comercializado na China.
Fonte: iGCarros

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hatch J3: ao gosto do brasileiro


Imagine que extraterrestres desembarcassem na Terra em um clima amistoso e se propusessem a dividir sua tecnologia conosco. O problema é que, por mais conhecimento que eles pudessem ter, a falta de familiaridade com o ser humano dificultaria a produção de seus artefatos modernos em nosso planeta.

Agora substitua os extraterrestres pelos chineses e considere a tecnologia não tão avançada assim. É assim que a China se encontra hoje em relação à indústria automobilística. Sem referências anteriores, as dezenas de marcas chinesas fazem de tudo: de Audi e BMW a carros descartáveis e perigosos. O mercado interno, sem igual no planeta, absorve um em cada quatro carros produzidos no mundo, mas o cliente chinês não tem uma opinião formada já que muita gente anda comprando seu primeiro carro com 40 anos ou mais.


Laboratório

Isso explica porque seus produtos ainda causam desconfiança nas pessoas, ainda mais no Ocidente, onde o consumidor dos principais mercados já sabe muito bem o que quer e o que não quer. Poucos países, no entanto, têm recebido as marcas chinesas com as portas abertas como está fazendo o Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos, eles mal existem, que dirá no Japão, país em que as montadoras locais são quase exclusivas.

Nosso país, aliás, vive fase diametralmente oposta à China: possui uma indústria automobilística tradicional e experiente, mas nunca incentivou o surgimento de marcas genuinamente nacionais. O resultado é que o Brasil virou uma espécie de laboratório para as montadoras chinesas, que usam o feedback do consumidor daqui como referência para melhorar seu padrão de fabricação.

Foi o que aconteceu com a JAC, uma das quatro montadoras independentes da China. Trazida pelas mãos de Sérgio Habib, o ex-representante da Citroën no Brasil, a Jianghuai Automobile Co. praticamente não tem vida fora do país – em 2010 exportou apenas 21 mil veículos para mercados próximos.

A oportunidade de disputar o mercado brasileiro foi providencial para que ela revisse seus conceitos de produção, necessidade que o empresário brasileiro fez questão de priorizar. Por isso o contato com o J3, o primeiro veículo da JAC a ser vendido no Brasil, surpreende.

De todos os chineses vendidos aqui até agora ele é de longe o mais preparado. A marca diz que 242 itens foram alterados para agradar o paladar do brasileiro, incluindo também a correção de alguns defeitos identificados nos mais de 200 mil km rodados em nosso território nos últimos meses.

Na prática isso se reflete num motor mais potente em cerca de 10 cv, na suspensão mais firme, num interior em tons de preto e cinza e até no material dos bancos, que usam uma espécie de veludo em vez do tear, um tecido mais simples e ideal para o clima quente do país. Habib e sua equipe foram além e trocaram detalhes como as palhetas dos limpadores, as cores da iluminação interna e a quantidade de alto-falantes do carro para oferecer um produto superior aos concorrentes nacionais.

Base original

Mas talvez a melhor característica do J3 seja sua originalidade, uma palavra ainda com pouco uso na China, acostumada às cópias de produtos estrangeiros. Desenhado pelo estúdio Pininfarina – que cria modelos da Ferrari, entre outros -, o J3 tem identidade própria e um visual coerente embora não tão atrativo. Debaixo do capô está um eficiente motor de alumínio com duplo comando variável de válvulas com 108 cv. Para se ter uma idéia, essa configuração é inédita entre os compactos e minoria entre os médios. Já a suspensão traseira, com dois braços, é item raro mesmo em carros maiores – o Corolla, por exemplo, usa uma estrutura mais simples.

Com acabamento mais moderno, que usa plásticos com superfície trabalhada, e lista de equipamentos generosa, o J3 quer brigar no Brasil com compactos como o Agile, Fox, Sandero, Fiesta e Peugeot 207. Para isso, o hatch traz de série ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, rádio com entrada USB e MP3, seis alto-falantes, airbags duplos, freios ABS com EBD, rodas de liga-leve com 15 polegadas, faróis de neblina, keyless e até sensor de estacionamento traseiro.

Um dos itens que nos chamaram atenção foi o ar-condicionado eletrônico. Em vez de botões pesados, o J3 possui um conjunto leve e preciso, porém, analógico. Apesar de Habib ter dito durante o lançamento que o “J3 é completo” faltam alguns detalhes no modelo, entre eles, ajuste de profundidade no volante, ajuste de altura do banco, computador de bordo e uma trava central das portas.

Bom fôlego

Durante os primeiros 250 km que o iG Carros rodou com o J3 – o modelo ficará durante algum tempo sendo testado -, a experiência mostrou-se positiva. O carro tem força suficiente para encarar uma estrada com mais pessoas a bordo e tem agilidade no trânsito do dia a dia graças ao motor com comando variável, que oferece torque adequado a partir de 1.800 rpm. A posição de dirigir é um pouco alta, mas a disposição dos equipamentos é adequada e os bancos, confortáveis.

O espaço no banco traseiro também está acima da média para o segmento, ajudado pelo túnel central baixo. Até aqui, os pontos negativos ficam por conta da dificuldade em soltar a alavanca de ajuste de altura do volante e o barulho incômodo que o mecanismo de abertura do vidro dianteiro faz ao chegar ao final do curso.

Vestibular

A JAC provou que tem um produto à altura dos concorrentes nacionais, obsessão de Sérgio Habib que disse não se preocupar com outros chineses: “meus rivais são as quatro marcas tradicionais, de quem vou tirar clientes”, explicou ao se referir a Fiat, Volks, GM e Ford. Mas o vestibular da marca chinesa começa no dia 18 quando os primeiros J3 serão entregues. Nas mãos do consumidor, o J3 provará se é confiável mesmo e barato de se manter, como a empresa fez questão de frisar. Se conseguir esse intento, o garoto propaganda Fausto Silva será um elemento dispensável se comparado ao boca-boca positivo dos clientes.
Fonte: iGCarros

JAC estréia no Brasil com garantia de 6 anos


Sérgio Habib é um dos mais experientes executivos do setor automobilístico. Dono de uma rede de concessionárias que vendeu cerca de 50 mil carros novos em 2010 e ex-presidente e representante da Citroën, o empresário deixou de lado seu foco nos carros premium – ele também é o distribuidor brasileiro das marcas inglesas Jaguar e Aston Martin – para se dedicar ao que ele chama de “nova classe média”.

Para isso foi buscar na China a marca JAC, desconhecida até mesmo no seu país de origem (lá sua imagem está associada a caminhões). Uma das principais montadoras independentes da China – juntamente com a Chery, BYD e Geely -, a JAC chamou a atenção de Habib por ter uma linha de veículos com design próprio e uma filosofia mais próxima do Ocidente, ao contrário das rivais, que copiam indiscriminadamente modelos famosos como o Corolla, Mini e RAV4, entre outros.


Mesmo assim, o dono do grupo SHC precisou de 18 meses para lançar a JAC no Brasil. O tempo foi necessário para planejar a estratégia de lançamento e adaptar seus carros ao nosso mercado, tarefa que exigiu rodar mais de 200 mil km com seus modelos e 242 modificações no primeiro vepiculo a ser lançado, o compacto J3 nas versões hatch e sedã, esta batizada com o sobrenome Turim.

Pós-venda

Ciente dos problemas que as primeiras marcas chinesas a desembarcar experimentaram, Habib bolou um projeto ousado e caro: gastou R$ 380 milhões para preparar a chegada da JAC. Esse valor, segundo ele, foi necessário para levantar 46 concessionárias de uma vez (35 pertencentes a ele mesmo), trazer seis contêineres de peças e comprar 14.500 veículos da fábrica antes mesmo de entregar o primeiro exemplar.

Tudo isso porque a má fama de carros fracos e mal acabados e do pós-venda péssimo poderiam acabar com seu negócio. Daí a JAC chegar ao Brasil com a maior garantia do mercado: seis anos sem limite de quilometragem, um a mais que os coreanos, hoje os que oferecem o maior período.

Habib também fez questão de tabelar o preço das peças abaixo da concorrência além de cobrar pouco das revisões, feitas em intervalos menores que o normal (de acordo com ele, uma exigência do fabricante, que quer analisar o dia a dia de seus carros), e seguro pela metade do preço do Gol, por exemplo. A JAC promete entregar peças de reposição num raio de 500 km em até 24 horas e bancou o serviço de assistência por dois anos, em parceria com a Porto Seguro.

Mais caro

A postura em relação a seus produtos também é diferente. Em vez de cobrar pouco pelos modelos como fazem Chery e Lifan, a JAC estipulou preços mais parecidos com os de veículos nacionais – o J3, por exemplo, sai por R$ 37.990. A diferença está na lista mais completa de equipamentos – com direito a freios ABS, sensor de estacionamento e airbag duplo de série – e no prometido pós-venda mais em conta.

Mesmo com toda essa preocupação, a empreitada de Habib não será das mais fáceis. A imagem dos chineses ainda está longe de encatar o consumidor no Brasil. Algo que não preocupa o empresário: “brasileiro não é fiel a uma marca”, define. “É por isso que a JAC dará certo”, completa.

Um bom sinal foi dado pela loja pioneira da marca, localizada no Shopping Aricanduva, na zona leste de São Paulo. Conhecido pelo perfil popular, o shopping virou laboratório para a marca chinesa que abriu um show-room no local em dezembro que já vendeu 200 unidades, segundo Habib. “Sem que ninguém tenha ligado o motor do carro”, diz, orgulhoso.

“Completão”

Com uma meta audaciosa de terminar o ano com 35.000 unidades vendidas, a JAC terá ainda dois outros modelos neste ano, o sedã médio J5, da categoria do Corolla, e a minivan J6, rival da Zafira e do C4 Picasso. Para 2012 está previsto o lançamento do J2, um compacto de entrada que deve custar em torno de R$ 30.000 e vir equipado com o mesmo motor do J3. Questionado sobre uma hipotética fábrica no Brasil, Habib desconversou. Disse que só é possível pensar em produzir no país com pelo menos 100 mil carros vendidos por ano, mas reconheceu que estão negociando um terreno na região de Suape, perto do Recife: “hoje não existe nada de concreto, mas já reservamos nosso lugar pra o futuro”, disse.

Para estrelar a campanha de lançamento, a JAC contratou o apresentador Fausto Silva que dará voz ao bordão “Inesperado”, criado pela agência Ogilvy. Faustão até fez propaganda durante a apresentação de imprensa. Segundo ele, “agora ou você vai pro ‘completão’ ou fica no ‘peladão’, brincou o apresentador.

O lançamento oficial da marca acontece no próximo dia 18, uma sexta-feira. A data original era o dia 14, segunda, mas a montadora não concordou: “os chineses preferiram o número 18, que significa “vida longa”. Se depender disso e da ambição da Habib, a JAC irá longe no Brasil.
fonte: iGcarros
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